segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O amor ... ah! O amor....



O amor é incrível

No início o comportamento exala multiplicadores, favorece o ímpeto do sensor químico disparado a magnitudes, a latitudes pra lá de serotonina...
Em determinado tempo ao calar da noite, no calar da moita, experimentamos êxtases nunca antes na história desse país...,
Perdemos a bússola interior quando fervilha a operância da vida, da labuta, dos afazeres obrigatórios e rotineiros. Tudo são flores, tudo é prazeroso, nada fagulha.
Mas assim como o mar como de tão lindo enfurece os desatinos das ondas, somos perseguidos pelo furor de nossas ondas internas que na medida do tempo, sem limites, incontrolável..
Estamos em guerra quando a perceber quaisquer desalinhos, quando a deglutir quaisquer ameaças a percorrer nossos corpos externos e também pelo perispírito.
Aos poucos o desalinho do amor sucumbe o frenesi de outrora, somos desencantados ao sabor dos ventos.
Fazemos cobranças, a pequenez deforma o perfume do encanto um dia sublime, generoso, sem defeitos, sem agruras.
A partir daí perdemos para ganhar adiante pois nada fecunda para sempre.
Mas o otimismo vai ganhando força, energia,sabemos dos defeitos, da compaixão, do encanto. Percebemos quanta luminosidade ainda existe e nos compete para um prêmio maior, grandioso.
Afinal, antes a paixão desenfreada....agora o amor perene que não falece, que não perde o brilho, que não foge o caráter; do tudo que encanta, o verdadeiro.

Roseana Chaves

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