quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Quando por um acaso se vê o desrespeito

Através de um acaso estando num supermercado pude presenciar um dos mais cruéis desrespeito para com uma criança, acredito, de apenas dois anos de idade. Uma mãe e avó discutiam com o pequeno ser humano através de tapas na cabeça adicionando palavras de baixo calão por um problema qualquer, mas o que fosse, não caberia a criança alguma ser vítima de atos tão absurdamente inescrupulosos. Não houve tempo pra eu sair correndo e denunciar, a placa era de fora da cidade, a mulher pôs-se a sair desbravadamente adentrando ao carro ao mesmo tempo em que ameaçava o pobre infante.
Fiquei com um sentimento tão ruím que mal consegui dormir à noite, imaginando o que aconteceria àquela criança quando chegasse em casa diante das inumeráveis ameaças em que em tão pouco tempo pude observar atônita.
Fico pensando em como se forma um cidadão em tempos atuais, o desenvolvimento de uma criança que passa por situações vexatórias, cruéis e que mais tarde como num piscar de olhos estamos diante de um marginal, a mercê da sociedade, que carregou a vida toda um fardo de intempéries maternais. Aí está o mal que não é cortado pela raíz. Nada podemos fazer, ou melhor , acho que podemos sim, através da educação de pais, de cidadãos comuns, um processo por demais longo, mas temos esperança que isso possa um dia melhorar...

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